terça-feira, 23 de março de 2010

Agora quem dá bola é o Santos?


De nove entre dez mesas de bate-papo sobre futebol, não dá para não falar dos (novos) meninos da Vila. E esse blog não vai ser diferente.

Impressiona como esse time do Santos joga. Leve, despojado. Como quem desliza em campo. E constrói resultados elásticos sem grande dificuldade. Naviraiense e mais recentemente Ituano, a molecada deu prova de que joga realmente para frente, sem medo de ousar, de buscar o gol os noventa minutos. Isso sim é respeito ao adversário e principalmente ao torcedor, que pagou para acompanhar boas apresentações dessa molecada um tanto quanto talentosa.

Como nem tudo são flores, fica a verdade assombrando o espetáculo: esse time tem data de validade. Ao fim da Copa, Robinho está certo de que vai embora (o que não significa tanto, tendo em vista que a partida contra o Ituano, onde o Santos fez 9 e poderia ter feito mais, ele não estava). Neymar e Ganso já tem o nome cotado na Europa. Isso porque o time não tem nem três meses em campo. É uma pena. Staff como esse podia ficar anos e anos no Brasil dando alegrias a quem realmente gosta do esporte.

Nem era nascido no tempo do Santos de Pelé ou o Flamengo de Zico (só para ficar nos mais famosos), mas como eu queria ter visto esses elencos desfilando em campo...


Perguntar não ofende:

Depois do último clássico, o Botafogo ainda vai ficar reclamando e se sentindo lesado pela arbitragem?

sábado, 20 de março de 2010

Falta de pauta é um problema... (parte 7)

Bandidos invadem Capela do Corinthians

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Isso é seguir à risca a sina de Corinthiano, maloqueiro e sofredor.

Com que roupa...


Agora virou moda times brasileiros escolherem uniformes "exóticos" para serem suas camisas comemorativas de amistosos. O que pouca gente sabe, é que nos anos 90 o Fluminense foi um dos primeiros times a usar de um terceiro uniforme discrepante do tradicional (uma camisa laranja em alusão à sede do clube) e o Santos usou um calção xadrez. Quando não com estrelas.

Na Europa, isso é mais comum que de costume. Barcelona e Chelsea, que tem cor predominante azul em seus uniformes, já usaram tons "marca texto" em seu terceiro uniforme (tal qual Palmeiras-2009). Essas camisas costumam ser em datas comemorativas, alusões a datas especiais (aniversário do clube, de conquistas marcantes, etc.). O Arsenal, clube inglês da cidade de Londres, recentemente utilizou a primeira opção de camisa em referência ao uniforme que utilizava quando estreou em um estádio do qual estava se despedindo.

O que tem ocorrido mais de costume é times lançarem camisas diferentes como "jogada de marketing". O Palmeiras, em dois anos, lançou uma camisa marca-texto e na temporada seguinte lançou um azul-retrô em homenagem aos tempos de Palestra Italia. O Corinthians lançou a camisa roxa em alusão a torcida (torcedor de verdade é torcedor "roxo"). Agora, duas camisas chamaram a atenção essa semana.

A foto em questão é o novo terceiro uniforme do Vasco. Depois da camisa que parecia uma veste paroquiana - já vi vários padres com vestes parecida com aquela camisa - surge agora o modelo "bandeira da Inglaterra". Também surgiu no Atlético Mineiro a camisa de treino cor de rosa, num tom bem suave e polêmico.

Bem, tem gosto para tudo. Fica aqui a opinião de quem é particularmente contra manifestações meramente mercadológicas e que nada tenham a ver com a história do clube. Façamos referências criativas e dignas de tal gesto.

Um forte abraço.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Eterno foguete molhado?


Mais uma vez Dodô está na berlinda. A pergunta é: até quando?

A primeira camisa foi a do Nacional, de São Paulo. Passou discretamente pelo Fluminense e Paraná. Até destacar-se de vez no São Paulo.

Lá fez dupla com Aristizábal, um dos bons gringos que cruzaram o Brasil. Começou matador, atraindo os olhos de Zagallo. Fez apenas cinco jogos e dois gols. Porém, as vacas pelos lados do Morumbi eram magras, e ficou somente com um Paulista o currículo.

De lá, desceu a serra e foi jogar na Vila famosa, num tempo em que o presidente emprestava dinheiro para o clube e bancava contratações caras (além do próprio Dodô, nomes como Rincón, Carlos Germano e Edmundo passaram por lá em um período de dois, três anos). O que deixou marcado foi um golaço contra o Inter, no Beira-Rio.

Na primeira passagem pelo Botafogo, em 2001, uma salvação do rebaixamento. Coisa que não conseguiu fazer no Palmeiras, no ano seguinte. Mesmo acompanhado de jogadores como Leo Moura, Arce, Marcos, Zinho e Pedrinho. Ou seja: mais uma passagem por um time grande, mais um insucesso.

Daí foi se esconder pela Ásia. Ulsan Hyundai e Oita Trinita foram os times que abrigaram o artilheiro que, mais uma vez, se destacou por um belo gol, do meio campo. Voltou discretamente ao Brasil através do Goiás. Discretamente, pois foi banco de Roni e Souza.

Em 2006, volta ao Botafogo e começa a formar sua fama de "artilheiro dos gols bonitos". Campeão estadual pelo alvinegro, sai no melhor momento da temporada, a procura de uns petrodólares. Voltou novamente em 2007, no ano do início do inferno astral. Começou a temporada de maneira avassaladora, apresentando um bom futebol e mais gols bonitos. Mais uma vez ensaiou que ia, mas a eliminação catastrófica para o Figueirense em pleno Maracanã e o vice-estadual para o Flamengo azedou a performance.

Mas nada que piorasse mais que o Doping.

Primeiro foi suspenso pelo STJD. Depois, teve a pena revogada. Porém, seu futebol começou a cair, junto com a performance do time. Sem clima, foi formar o trio de ataque dos sonhos no Fluminense, na temporada seguinte, onde o tricolor jogaria a libertadores. Mais uma vez, marcado principalmente por um golaço contra o Arsenal de Sarandí, em uma goleada no Maracanã. Mesmo com a saída de Leandro Amaral para o Vasco, por força de uma ação judicial, foi relegado a reserva, perdendo a vaga para um volante (Cícero). Gerou um nítido desconforto no elenco, até a WADA desarquivar seu caso e julgá-lo. Teria de cumprir o restante da pena por doping, até completar dois anos.

Agora, tenta a sorte novamente no futebol, dessa vez vestindo a camisa do Vasco. O começo foi promissor: uma artilharia provisória do campeonato carioca e um baile contra o ex-clube. Mas caiu de desempenho junto com o time e virou segunda opção para entrar em campo contra o poderoso ASA de Arapiraca.

Resumo: Dodô começa bem, mas uma hora ou outra acaba caindo de desempenho. Até quando? O tempo está acabando...


Falta de pauta é um problema... (parte 6)



Eliminado na Champions, Terry atropela segurança na saída do estádio.

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Não satisfeito em dar um carrinho por trás no "colega" de seleção, ainda dá uma cacetada no vigilante do clube.